quarta-feira, 1 de julho de 2015

Até que a morte …não os separe.

Histórias de cães e gatos que foram fiéis aos seus donos até depois da morte.

Quem tem um animal de estimação sabe como é grande o amor que eles sentem por nós, seus donos, amigos, protetores. Não há nada mais importante para um amigo de quatro patas do que estar com o seus donos. Essa é a felicidade para um cão ou gato. Em todo o mundo há relatos de animais que não conseguem se separar de seus donos, nem diante da morte. Hoje vou mostrar alguns casos que comoveram o mundo pela fidelidade, devoção e amizade eterna.

Fido – A história de um cão que esperou a volta de seu dono durante 14 anos

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Fido – Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o operário Carlo Soriani, morador da comuna italiana de Borgo San Lorenzo, recolheu um cachorro ferido, tratou-o e alimentou-o. Com o passar do tempo, Fido passou a esperar Carlo todos os dias no ponto de ônibus onde ele descia voltando do trabalho e os dois iam juntos para casa. Quando o dono morreu em 1943, vítima de um bombardeio na cidade, o cachorro continuou indo para o ponto de ônibus esperar Carlo — e isto durante 14 anos .

Fido morreu em 9 de junho de 1958 e foi enterrado ao lado  do cemitério onde estava o túmulo de Carlo. A estátua em bronze em homenagem ao cão,  foi erguida na cidade, na Praça Dante quando o cão ainda estava vivo, em dezembro de  1957.


2-Hachikõ, o símbolo de lealdade do Japão

Hundtreue in Japan

Em 1924, Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio.  Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até a estação de trens de Shibuya, retornando para encontrá-lo ao final do dia.

A visão dos dois, que chegavam na estação de manhã e voltavam para casa juntos na noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. A rotina continuou até maio do ano seguinte, quando numa tarde o professor não retornou em seu usual trem, como de costume.

A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida. Em 21 de maio de 1925, o professor Ueno sofreu um derrame súbito durante uma reunião do corpo docente e morreu. Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, quando um ano se passou e ele ainda não tinha se acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um filhote. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachikō ía todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todo dia ele ía e procurava a figura do professor Ueno entre os passageiros, saindo somente quando a fome e o cansaço o obrigavam. Na madrugada de 8 de março de 1934, com idade de 11 anos, ele deu seu último suspiro em uma rua lateral à estação de Shibuya.

A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado. A história virou filme e emociona todos os amantes de animais.

3-Constantino, um cão raça Pastor Alemão que ganhou um monumento à sua devoção 


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 Homenagem à devoção de um Pastor alemão que esperou por seu dono durante sete anos, no ponto da estrada onde ele morreu em um acidente de carro (ele estava voltando da lua-de-mel quando o acidente aconteceu, morrendo junto com a noiva — sendo o cão o único sobrevivente da tragédia) 

O cão apareceu na estrada no verão russo de 1995 e era constantemente visto no mesmo local. A vizinhança começou a alimentá-lo, construíram uma canil para ele e alguns tentaram até adotá-lo, sem sucesso, pois ele sempre fugia e voltava para o mesmo ponto da estrada. As pessoas então começaram a chamá-lo de Constantine (palavra derivada do grego constant), pois não importava o período do ano ou as condições climáticas, ele sempre aparecia no local — e assim foi até sua morte em 2002. Ele foi homenageado por sua fidelidade com uma escultura de bronze esculpida por Oleg em Togliatti, Rússia, inaugurada em 1° de junho de 2003. 

4- Greyfriars Bobby, um longo luto por seu dono


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Bobby era um Skye Terrier que pertencia a John Gray. O guarda noturno britânico e Bobby foram inseparáveis durante dois anos até que Gray morreu em 1859 com tuberculose. Durante os 14 anos seguintes, Bobby permaneceu grande parte do tempo junto ao túmulo do dono, até sua própria morte em 14 de janeiro de 1872, aos 16 anos.

Bobby está enterrado a 70 metros do dono, do lado de fora do cemitério, mas dentro dos portões da Igreja.

Foram muitas as tentativas de afastar Bobby (não eram permitidos animais no local), mas ele sempre voltava. O jardineiro responsável passou então a deixar comida e água disponíveis para ele e até mesmo o administrador do cemitério tentou abrigar Bobby quando o tempo ficava muito ruim — mas o fiel cãozinho uivava sem parar até ser solto e poder voltar à sua vigilia.

Um ano depois da morte do cão, foi erguida uma estátua em sua honra. Gravado na lápide de Bobby está o epitáfio: “Que a sua lealdade e devoção sejam uma lição para todos nós”.


5- Cães esperam dono que morreu afogado em lagoa



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Em fevereiro de 2013,  em Araçatuba, interior de São Paulo, Luís Almeida, dono de um casal de labradores acabou morrendo afogado enquanto nadava em uma lagoa próxima a chácara de sua família.

O casal de cães que atendem pelo nome de Max e Lua, ficaram durante vários dias as margens da lagoa em busca e na espera de seu dono que nunca mais voltaria. Tiveram que ser levados para outro local, senão voltavam para a Lagoa, na esperança de encontrar novamente seu dono.

Fonte: piorque.com


6 -Old Shep, sempre fiel

No verão de 1936 um pastor de ovelhas ficou doente e foi levado aFort Benton, em Montana para se tratar. Old Shep, seu Border Collie, foi junto com ele, mas o pastor não resistiu e morreu poucos dias depois.

Depois de ver o caixão  de seu mestre no vagão de carga do trem ir embora, Shep passou a ir, durante 5 anos e meio, todos os dias,  na estação de trem, sempre esperando pela volta de seu dono, saudando, em vão , cada um dos quatro trens que passavam diariamente ali.

Old Shep foi “descoberto” pelo programa Ripley’s “Acredite se Quiser” e se tornou uma sensação durante aquela era de depressão ao qual passavam os EUA.Cartas chegavam, escolas infantis mandavam presentes de natal, diversos viajantes desviavam-se de seus destinos, apenas para ver aquele “sempre fiel” cachorro na estação, esperando pelo pastor, que nunca veio.

Tragicamente, em 12 de dezembro de 1942, o já velho e surdo Old Shep, não percebeu que o trem das 10:17 chegava e acabou escorrengando nos trilhos congelados, sem conseguir fugir.

Seu obituário foi transmitido pelas duas agências de notícias e seu funeral foi realizado dois dias depois, na presença de centenas de pessoas, a guarda de honra e uma mortalha onde vinha escrito:
Louvor a um cão“, originalmente escrito para um companheiro e bravo  cachorro “Old Drum” e foi lido pelo ministro da cidade.

Old Shep foi enterrado em um morro solitário, olhando para baixo em direção a estação de trem.

Fonte: http://www.roadsideamerica.com/story/4367

7-Mais uma vez os animais mostram sua fidelidade e o grande amor que sentem por seus donos. Isto provou o cãozinho Theo, um springer spaniel, farejador de explosivos que morreu de um ataque cardíaco ao ver seu dono, o cabo Liam Tasker, do Exercito Britânico, ser morto num ataque das forças do Taleban no Afeganistão.

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Theo fazia parte do exercito britânico e em apenas cinco meses se tornara no melhor farejador tendo 14 vezes descoberto bombas e armas escondidas. Este fato já era um recorde elogiado pelo Exercito.

O cãozinho de 22 meses trabalhava sob a responsabilidade do cabo Liam Tasker, natural de Kirkcaldy, proximidades de Edimburgo. Formavam uma dupla perfeita e o animal tinha grande amor por seu companheiro. Liam foi morto quando patrulhava uma área de conflito na província de Helmand. Theo, vendo seu dono morto, não suportou, e teve um ataque cardíaco morrendo pouco depois.


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O cão  farejador que morreu servindo o Exército britânico no Afeganistão terá seus restos “repatriados” para o Reino Unido junto com o corpo do seu “parceiro”,

http://jornalanimais.blogspot.com.br/2011/03/cao-morre-do-coracao-ao-ver-seu-dono.html


8 – Gata fiel foi morar com o dono no cemitério 

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O empresário Antenor Luiz Tomazoni, 54 anos, morreu há um ano em um acidente de moto, em Erechim.  Tomazoni que residia  em Passo Fundo (RS) deixou a gata de estimação, chamada Mucufa, que na época tinha quase um ano de idade. Os dois viviam sozinhos e ela era a companheira de todas as manhãs, já que diariamente ao se sentar para tomar chimarrão, o animal subia no colo do empresário. Depois da morte de Antenor, os familiares abandonaram o bichinho, que sumiu por vários meses.

Porém, para surpresa de todos, quando o irmão  e mais outros parentes foram visitar o jazigo no cemitério da Roselândia, se depararam com uma cena que levou todos às lagrimas. Mucufa estava deitada dentro do jazigo com sete filhotes. “Achamos uma cena impressionante. Todas as imagens que estão no jazigo estavam em pé, nada foi derrubado. Parecia que meu irmão estava lá tomando chimarrão e ela em seu colo como de costume”, diz emocionado.

A gata e seus filhotes foram amparados pelos familiares de Antenor.

fonte: Diário da Manhã, edição de Carazinho do dia 22 de janeiro de 2009. Vídeo: RBS TV/RS

fonte:http://luisamell.com.br/

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