Protegendo seu Amigo de Quatro Patas

Como cuidar do meu gato gripado


Os gatos são animais extremamente independentes, mas o que muita gente não sabe é que eles precisam de observação e cuidados. Também conhecida como Coriza Enzoótica, Herpes Felina e Traqueíte, a Rinotraqueíte Infecciosa Felina ou “Gripe dos Gatos” é uma doença aguda do trato respiratório superior, causada pelo Herpesvírus felino (FeHV-1). A doença é mais comum nos primeiros meses de vida e geralmente é contraída pelo contato direto com secreções contaminadas.

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Como saber se o seu gato está gripado

A Rinotraqueíte é mais comum em filhotes. Os sintomas, em geral, são parecidos com os da gripe em humanos. Portanto, se o seu gato começar a espirrar, apresentar corrimento nasal e ocular, úlceras nos olhinhos e na boca, conjuntivite e febre, provavelmente ele estará gripado. Então fique atento. Alguns gatos, os filhotinhos em especial, perdem o apetite e podem ficar desidratados. Casos mais graves podem chegar à morte.

Como acorre a transmissão do Herpesvírus

Geralmente, a doença é transmitida através do contato com secreções oro-nasais contaminadas. Por isso, é preciso bastante atenção quando um gato não vacinado contra estiver em contato com outros gatos, tanto em casa quanto no Pet Shop. As gotículas expelidas no espirro do gato gripado podem alcançar e infectar outros gatos que estejam até mesmo a dois metros de distância.
Atenção, animais assintomáticos também podem transmitir o vírus. Gatinhos que sofreram algum período de estresse – mudança de ambiente, parto, transporte, etc. – podem reativar o vírus e infectar gatos suscetíveis à doença.

Como agir diante dos sintomas

As vacinas diminuem bastante os sinais clínicos, mas não erradicam a possibilidade de contaminação pelo Herpesvírus. Caso o seu gatinho apresente sintomas de gripe, ou mesmo alguns deles, leve-o imediatamente ao veterinário. O tratamento dura em média vinte dias e é feito à base de antibióticos, colírios, inalações e administração de alimentação adequada.
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fonte:http://www.enciclopets.com.br/


Quando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Por isso, devemos preparar nossos animais para atravessarem o inverno.
O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais.

Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas. 
Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida com ele na rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.  
Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:

Cães de dentro de casa 
Os cães que habitam dentro de casa, não sofrem tanto com o frio que se faz sentir fora de casa. Existem mesmo assim alguns cuidados que os donos devem ter com os cães.
Passeios
- Comprar agasalhos para as raças mais pequenas e de pêlo raso, como por exemplo o Chihuahua – Certifique-se que os agasalhos têm uma “gola subida”, que protegem a barriga e que chegam até ao topo da cauda;
- Os cachorros são mais sensíveis ao frio – temperaturas abaixo de 0ºC podem tornar mais complexa a tarefa de educar o cão que faz as necessidades na rua. Em vez disso, pode dedicar-se, numa primeira fase, a ensiná-lo a fazer no jornal.
- Não deixe o cão dentro do carro por longos períodos de tempo. No Verão, o carro torna-se num forno, mas no Inverno, o carro acumula frio e pode funcionar como um frigorífico.

Em casa
- Escove o cão regularmente para evitar que o ar seco das casas aquecidas artificialmente seque o pêlo e a pele do cão.
- Nunca tose o cão nos meses mais frios e em casos de exceção, dê-lhes um agasalho adequado.
- Nestas alturas os cães de casa tornam-se menos activos e pode ser necessário reduzir a quantidade de ração dada. Fale com o veterinário antes de tomar alguma decisão.
- Não dê banho ao cão no Inverno – Caso tenha de o fazer, seque bem a pelagem e mantenha o cão longe de correntes de ar.

Cães de Exterior
Cães pequenos ou sem subpêlo não devem passar as noites no relento, pois não suportam tão bem o frio como as raças de grande porte ou de densa pelagem. As raças de grande porte que têm duas camadas de pelo com a camada exterior comprida e densa são as que melhor se adaptam ao frio. Mas isto não quer dizer que o dono não tenha de ter cuidados especiais. Todos os cães que vivem no exterior da casa devem ter:
- Uma casinha – Deve ser suficientemente grande para que o cão consiga virar-se sobre si e manter-se em pé dentro da casinha, mas não maior do que isso. Nas casinhas muito grandes, o calor dispersa-se. A casinha deve ser colocada sobre um estrado para evitar que a água da chuva entre.
- Um local abrigado – A casinha deve ser colocada num local abrigado, sem correntes de ar e protegido da chuva, para o cão possa permanecer fora da casinha para se exercitar e comer.
- Ração – Os cães no exterior podem necessitar de uma maior dose de alimentos para se manterem quentes. Fale com o veterinário, antes de fazer alterações.
Não deixe um cachorro no exterior da casa no Inverno – Ao contrário dos cães adultos, os cachorros têm maior dificuldade em manterem a temperatura do corpo.
Não tose um cão de quintal no Inverno.

Outras espécies: no caso de peixes, regule a temperatura da água e cheque sempre se o termostato está funcionando corretamente. Cubra a gaiola das aves à noite e deixe-as longe de correntes de ar. Os répteis não controlam a temperatura do corpo. Se você deixar sua tartaruga ao relento em dias muito frios, ela pode morrer. Coloque-a em local abrigado.
Todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio. Outras espécies também procuram abrigo.
Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão ou gato que está passando frio.


Fonte: Webanimal / Arca de Noé


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